primeiro amor.

Diante aquele tempo pensei que nunca me iria apaixonar, nem nunca iria alargar horizontes. Num compasso de tempo entraste na minha vida como nunca ninguém tinha entrado antes. Depois de tantas paixões avassaladoras, nunca me passou pela cabeça encaixar na tua mente tão única e saber perfeitamente que era a ti que podia entregar todo o meu interior, todos os meus segredos, os meus medos…
Chegaste numa altura tão certa como incerta mas de uma coisa tinha a certeza: ao entrar naquele palco de madeira, percebia finalmente onde estava o meu lugar. O teu sorriso a condizer com o meu, as tuas mãos a tocarem no meu rosto, o olhar longínquo de quando o mundo nos separava a pequenas milhas, o gosto dos teus lábios…
- Nunca vivi um amor destes – dizia eu feliz, enquanto todos os dias escrevia em folhas de papel tudo o que vivia contigo, tudo um pouco e sempre que o fazia enchia-me mais um pouco a alma e deixava-me dormir tão bem. Naqueles dias tu eras o meu motivo de acordar, o meu motivo de deitar, o meu motivo de sorrir para o sol ou para a chuva. Fazias-me sorrir como ninguém, conseguias ser frio comigo quando me abrias os olhos, conseguias fazer-me sentir como mais ninguém conseguia, com o teu toque especial.
Nunca te consegui comparar a outro rapaz, nunca te consegui por em segundo lugar, nem sequer em deixar-te de lado. Eras o meu porto de abrigo – e a isso devo-te um mundo inteiro – e continuas a ser agora uma boa memória na minha vida e na minha mente. Tínhamos construído bases juntos, sorrisos juntos, planos juntos – e até tínhamos uma música nossa, que cantavas sempre que saíamos dos ensaios – onde tu eras o meu actor, e eu a tua actriz, éramos papeis principais lá como na vida real e isso enchia-me a alma, enchia-me mais de vida do que imaginas.
Nunca te disse, mas sempre nos teus olhos eu quis permanecer, e não em outra pessoa. Eras tu que enchias a minha vida de aventuras, de palavras sinceras, de amor verdadeiro e leal. Comecei a cantar naquela altura em público graças a ti e ainda me lembro de te ter à minha frente, e eu com o meu olhar nervoso comecei a cantar, o medo foi embora e desde aí aprendi a não ter medo, bateste palmas, sorriste comigo e ainda saímos naquelas 18h a cantar juntos, e sabes? Foram os melhores momentos da minha vida, e não me queixo de nada, porque na realidade os bons momentos são para se lembrar e sabia que um dia tinhas de ir embora – tinhas outros lugares por percorrer, como eu irei fazer também - , e foi bom ouvir-te dizer um até já, em vez de um adeus – e só depois vi, que tu odiavas despedidas – e assim foi.



[real, não foi inventado.]

8 comentários:

Say Cheese disse...

Aproveitei bem e da melhor maneira $: pena já só faltar um conjunto de fotografias então :o de quase 3000, estão lá as melhores escolhas :D

litapoop disse...

tá lindo a parabéns por teres encontrado a pessoa certa..

Joana disse...

tao querida *.*

Catarina disse...

adorei adoreiiii *-*
é um sonho :'o

entao ja leste o livro? aconselhas? :b

Catarina disse...

vive-se mais que a ver o filme?

Mafalda disse...

Isto esta magnifico, fantastico mesmo*

Catarina disse...

Oh que querida, e acredita que quando encontramos alguém que nos faça sentir assim devemos dar-nos com todo o nosso coração se tivermos a certeza dos nossos sentimentos (:

márcia morello disse...

eu tambem , e uma das musicas q qnd tou triste me faz chorar :s