Amanhã é o ultimo dia de trabalho desta semana, depois posso folgar com toda a vontade que tenho dentro de mim. O cansaço de todos os dias não te tira da minha cabeça, e gostava de ser totalmente orgulhosa para esconder-te um pouco para ficares longe do meu pensamento. É uma tortura, passar dias e noites sem te ver, logo agora que encontrei o teu corpo junto do meu. É doloroso não haver palavras bonitas da tua parte, algo aconchegue a minha alma para dormir melhor.
És diferente, sim tu és. No entanto não te entendo, nem sequer as tuas mínimas atitudes. 
Por favor, não partas. Fazes-me tão bem, sabes tirar o melhor de mim, quando nenhum outro rapaz fez desde que deixei o meu primeiro amor. Tu foste capaz de expulsar de dentro de mim, toda a coragem e toda a vaidade que tenho e que em ti me entrego de corpo e alma.
É um dilema este, é uma saudade interminável. 
A culpa é tua, é nossa. É do teu sorriso, dos nossos abraços, dos teus beijinhos, da forma como me pegas ao colo e te entregas a mim. O teu perfume intenso na minha roupa e a suavidade do teu carinho.
Porque me deixas navegar contigo diante da lua e depois despertas toda a saudade em mim, que deixa os dias de trabalho serem mais cansativos? E as noites mal dormidas? E o pensamento acumulado que me deixa por vezes em baixo e me faz ver que não te posso ignorar?