As saudades.
As saudades que tenho de vires a correr para a minha beira numa sexta feira, nas noites de luas e de estrelas a brilharem no céu. Dos abraços quentes e das mordidelas no pescoço. Dos teus risos entre os nossos beijos. Das palavras ao ouvido "tens aquela maneira de beijar que eu adoro", das vezes em que me pegavas ao colo no meio de uma música. Das noites ardentes em que me encontrava junto do teu corpo sem qualquer receio de estar despida. Da tristeza das tuas mensagens quando não podias vir a meu encontro. Das mensagens bonitas de boa noite com um coração no fim. Da vontade enorme que tinhas em estar ao meu lado. Das conversas na tua janela ás seis da manhã. Dos mimos infinitos que me davas.
As saudades,
de nós e de ti. Saudades essas que não as consigo arrancar no peito e só Deus sabe a angústia em que me encontro neste momento. Este e todas as horas, dias em que não te vejo.
Onde andas tu? Sentirás a minha falta se desistir completamente de me importar que, sem as tuas vindas me sinto menos eu?