Muitas das vezes erramos com as pessoas que nos amam constantemente, enquanto perdemos tempo com as que gostam de nós temporariamente.
E assim te perdi.
É esta frase que repito para mim mesma todos os dias. Tu amavas-me, desde o primeiro dia, desde a primeira noite que entre amigos demos o primeiro beijo apaixonado, os primeiros sorrisos e que tudo começou com uma brincadeira no meio de um bar.
Perdi-te, porque me achava demasiado rebelde e não queria ficar presa. Abdiquei de um amor constante, por um erro que pensava eu que iria durar mais que o suposto. Mas logo que esse erro viu que eu estava bastante fixada em planos no futuro, resolveu partir.
E tu, eu sei que tu tinhas planos iguais aos meus e irias guardar-me e proteger-me até ao fim, mas eu fiz demasiadas asneiras que é muito imperdoável para que voltes um dia. Perdoa-me, meu fiel homem, pelos momentos difíceis que te fiz passar, tenho muitas saudades dos teus abraços, das tuas chegadas calorosas a minha casa, dos teus beijos apaixonados, das tuas palavras sinceras.
Agora percebi o que sempre tive, e nunca soube cuidar. E tu eras a porta para a minha felicidade, se eu não tivesse sido tão burra e tão rebelde, em querer mostrar ao mundo que iria ser capaz de fazer qualquer coisa para conservar o meu espírito demasiado livre, mas acabei por exceder-me e assim te perdi, no auge do álcool, porque assim eu o quis.
E se houvesse qualquer maneira de te trazer de volta aos meus braços, assim o faria.