Apaguei-me de tudo.
Das diversões, das emoções, dos conhecimentos, da pedalada até ás tantas com o pessoal pelas ruas da cidade ou pela praia.
Esqueci-me de como é acordar e desejar estar nos braços de alguém, ou de sair todos os dias sem me preocupar em jantar, só uma diversão ali outra acolá.
Larguei-me de tudo.
Deixei-me ficar no meu pequeno canto, com pensamentos tardios, com um cigarro na mão e com uma esperança que toda a luz volte a iluminar-me o caminho.
Não choro, não me iludo, não iludo ninguém. Ando a viver a calmaria das vidas antigas, onde nada acontece, nada se espera, nada se deseja.
"Esta não és tu!"
Pois não, mas agora deixa-me pertencer a este papel. Uma altura o filme muda de figura.