Caminho por lugares vazios, com pessoas vazias ou cheias de emoção por dentro. Não me consigo descrever neste exacto momento, ou em nenhum em geral. Já nada me satisfaz, nem enriquece a possibilidade de dias melhores. Não devia reagir assim, já estive assim tantas vezes em tantos outros anos, e mudei logo a seguir.
Mas hoje encontro-me debaixo de um cobertor a pensar no que poderia ter mudado, e não no que podia fazer agora. Sair de casa, pegar na música, um cigarro na mão e palmilhar terras e mares para desanuviar a catástrofe que está a minha vida, que está a minha cabeça.
Só me peço para ser forte, e agarrar todas as batalhas, a felicidade logo chega