Não gosto de promessas e muito menos de palavras sem significado. Não gosto de promessas que deixam os olhos acesos de novas esperanças e de um futuro diferente. Por vezes as pessoas não entendem o quanto as palavras podem deixar o maior sentido na nossa mente, mas na mente deles tudo seja diferente e ilusório. Para as pessoas que sabem amar, a palavra 'promessa' é algo para cumprir, em actos e não em palavras. Eu prefiro sempre que nunca me façam promessas do que quer que seja, só para não me desiludir depois, porque o que vem depois é pior e esse pior nunca sabe onde chega. 
Quando uma promessa é ditada aos sete ventos, deve ser verdadeira sem provocar dor no final por não ter sido feita. Temos de aprender que nada é feito de promessas, mas sim de actos verdadeiros, palavras sentidas. Não devemos prometer, mas sim viver cada dia com a maior lealdade sem machucar os outros com palavras sem efeito.
Nunca fui de gostar promessas, muitas vezes deixei-me levar e quem ficou a perder no fim fui eu. Aos poucos fui vendo que o presente revela mais o nosso ser, a nossa paz de espírito do que pensar numa promessa do futuro. Prefiro fazer as coisas aos poucos, mostrar às pessoas como gosto delas em vez de lhes prometer algo ou um para sempre, permaneço ao lado delas e deixo o futuro para com o destino.
E é aí que notamos que as promessas - muitas delas - não valem de nada, se não forem feitas com o maior carinho e serem feitas com a melhor pronuncia e quando isso não acontece? Não devemos prometer. Devemos viver cada dia, mostrar o quanto gostamos, o quanto queremos e o quanto necessitamos lutar sem palavras soltas pelo vento.