Temos aqueles momentos na nossa vida em que temos de estar sozinhos. Para repararmos os nossos erros, para renovar energias e matar algumas fraquezas antigas.
Admito que são dias difíceis de lidar. Uns mais que outros. Sem magia, sem espera, sem o coração a pular de alegria, sem aquele nervosismo bom que sai pela alma e percorre todo o meu corpo.
Hoje aceito a rotina porque me permaneço calma lá. Digo isto - por enquanto - não por uma eternidade. 
Não vou esperar por ninguém. Não vou esperar nada. Deus não permite nem dá a quem persiste todos os dias e deseja o mesmo. Aparece quando menos se espera - e eu sei tão bem disso - mas no entanto estes dias, horas, segundos, que parecem infinitos, são a melhor dádiva que Deus me podia dar.
Um novo ciclo a chegar, uma nova viagem. 
Disso tenho certeza. O conteúdo? 
Não vamos programar. Vamos vivendo, até lá... 
A estrada é longa, mas não tarda se chega